quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
domingo, 3 de janeiro de 2010
Tentei um "projeto" de uso do Twitter na disciplina Educação e Tecnologias da Informação, no Mestrado em Educação da PUC Minas, à qual este blog está vinculado. Colhi um fracasso.
Queria um uso do Twitter bem diferente do que está no vídeo abaixo. Vídeo esse que, afinal, serve para os primeiros passos no uso desse microblog. E lamento que não tenha agora tempo para legendar o vídeo e permitir que mais pessoas compreendam o que ali está.
Eu pensei no Twitter como um espaço de debates em questões que fossem surgindo no decorrer da disciplina, na medida em que temas fossem tratados. Os alunos, no limite dos 140 caracteres, deveriam manifestar posições, trazer e provocar reflexões.
Pedi aos alunos que criassem seus próprios espaços no Twitter - se não me engano até então apenas um usava esse microblog - e criei o Twitter da disciplina, com acesso restrito aos alunos, para evitar problemas outros.
Mas não coloquei de forma impositiva que deveria haver uma participação sistemática, ainda que a tenha sugerido - ao menos penso que a sugeri.
Como não foi "tarefa de escola" a participação foi pífia, ainda que tenha havido alguns alunos mais entusiasmados.
Vejo o fracasso como sendo algo útil.
Para início de conversa ele nos dá um motivo para tentar de novo.
E, após uma leitura atenta do do que houve e até do que não houve, o próprio fracasso fornece elementos para repensarmos a iniciativa que deu em nada, nos dá pista para evitar que ele, o fracasso, se repita.
Possivelmente a ausência de uma cultura de uso de recursos como esse tenha pesado no fracasso do experimento. Mas é uma questão complexa para se pensar. Afinal, como criar uma cultura de uso se as pessoas não utilizam os recursos? Possivelmente " impondo" a experiência como tarefa de escola, como um dever.
Em breve, em alguma outra disciplina na PG, retomarei o experimento do uso do Twitter na educação superior.
Queria um uso do Twitter bem diferente do que está no vídeo abaixo. Vídeo esse que, afinal, serve para os primeiros passos no uso desse microblog. E lamento que não tenha agora tempo para legendar o vídeo e permitir que mais pessoas compreendam o que ali está.
Eu pensei no Twitter como um espaço de debates em questões que fossem surgindo no decorrer da disciplina, na medida em que temas fossem tratados. Os alunos, no limite dos 140 caracteres, deveriam manifestar posições, trazer e provocar reflexões.
Pedi aos alunos que criassem seus próprios espaços no Twitter - se não me engano até então apenas um usava esse microblog - e criei o Twitter da disciplina, com acesso restrito aos alunos, para evitar problemas outros.
Mas não coloquei de forma impositiva que deveria haver uma participação sistemática, ainda que a tenha sugerido - ao menos penso que a sugeri.
Como não foi "tarefa de escola" a participação foi pífia, ainda que tenha havido alguns alunos mais entusiasmados.
Vejo o fracasso como sendo algo útil.
Para início de conversa ele nos dá um motivo para tentar de novo.
E, após uma leitura atenta do do que houve e até do que não houve, o próprio fracasso fornece elementos para repensarmos a iniciativa que deu em nada, nos dá pista para evitar que ele, o fracasso, se repita.
Possivelmente a ausência de uma cultura de uso de recursos como esse tenha pesado no fracasso do experimento. Mas é uma questão complexa para se pensar. Afinal, como criar uma cultura de uso se as pessoas não utilizam os recursos? Possivelmente " impondo" a experiência como tarefa de escola, como um dever.
Em breve, em alguma outra disciplina na PG, retomarei o experimento do uso do Twitter na educação superior.
Tecnologias digitais na educação para o desenvolvimento
Depois de um longo intervalo sem postar aqui - afinal, em final de ano o tempo é suficiente apenas e tão somente para encerrar as tarefas pendentes, fazer compras e participar de festas - volto ao blog., ainda que a disciplina esteja encerrada.Mas é importante anotar que aqueles que lidam com tecnologias digitais na educação devem dar uma lida no white paper "Information & Communication Technologies (ICT) in Education for Development", organizado por conta da Global Alliance for ICT and Development [GAIT], iniciativa do Secretariado Geral da ONU, e editado em julho de 2009.
Um dos achados no white paper, que traz dados sobre diversos países, incluíndo o Brasil, é que professores dedicados - o que para mim significa ir muito além de estarem preparados, terem sido formados para o uso do computador e tecnologias associadas - são e serão sempre a "coluna vertebral" de qualquer iniciativa de sucesso no uso das tecnologias digitais na educação.
Tenho advogado que para que o computador seja efetivamente utilizado em nossas escolas, especialmente as da educação básica, é necessária que os professores estejam convencidos de que essa utilização terá mesmo significado. Para mim, esse convencimento faz parte da preparação.
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